Grande sucesso na temporada de inverno, espetáculo de teatro para crianças (de qualquer idade) com audiodescrição e língua de sinais feitas pelos próprios atores retorna ao Centro Histórico-Cultural Santa Casa nos dias 3 e 4 de outubro.
(descrição da imagem) Na foto colorida e horizontal, os quatro atores da peça É Proibido Miar estão de frente, lado a lado, da cintura para cima, sorrindo, de macacões coloridos com capuzes com orelhinhas, e as pontinhas dos narizes levemente pintadas de preto, lembrando focinhos. Cada um faz o sinal em Libras correspondente a uma letra da palavra Miar. Na esquerda, Ju, a mais alta, branca e com olhos verdes, de macacão preto, cinza e branco, faz o M, com os dedos seu vizinho, pai de todos e fura-bolo apontados para baixo. Joana, negra, com grandes olhos castanhos – e o esquerdo levemente pintado de branco -, de macacão marrom, bege e branco, faz o I, com o mindinho apontado para cima. Dani, branca, com olhinhos bem pequenos e castanhos, de macacão laranja, pêssego e vermelho, faz o A, com todos os dedos fechados na palma da mão. Douglas, branco, com olhos castanhos arregalados, barba e boca aberta, de macacão vermelho, laranja e marrom, faz o R, com o fura-bolo e o pai de todos cruzados e apontados para cima. Ao fundo, cortinas escuras. (fim da descrição) Foto: Thais Fernandes.
O Bingo está de volta! Depois do grande sucesso da temporada em julho e agosto na Sala Álvaro Moreyra e no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa, em Porto Alegre/RS, o espetáculo de teatro para crianças (de 1 a 100 anos!) É Proibido Miar, da MA Companhia – teatro, dança e assemelhados, retorna ao teatro da Santa Casa (Av. Independência, 75) para somente duas apresentações, nos dias 3 e 4 de outubro, sábado e domingo, às 16h (chegue 15 minutos antes para conferir o tour tátil pelo cenário conduzido pelo elenco).
Os ingressos a preços promocionais para venda antecipada já estão disponíveis na Livraria Bamboletras (Shopping Nova Olaria – R. General Lima e Silva, 776) a R$ 20, com 50% de desconto para idosos, estudantes, classe artística, pessoas com deficiência e funcionários da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. No teatro, podem ser adquiridos uma hora antes de cada apresentação a R$ 30, com a mesma política de descontos.
Sinopse:
Baseado no livro infantil homônimo de Pedro Bandeira, o espetáculo É Proibido Miar conta a história de Bingo, um filhote de cachorro que não via nenhum problema em miar, mas sua família e sua dona não pensavam como ele. E é aí que as coisas acontecem…
Acessibilidade:
É Proibido Miar traz uma proposta inédita em termos de acessibilidade no teatro: os próprios atores fazem a audiodescrição e a tradução para língua de sinais. A ideia é investigar o potencial criativo da audiodescrição como narrativa e da Libras como gestual, inserindo-as na concepção dramatúrgica e propondo uma linguagem teatral experimental. O programa da peça foi impresso em fonte ampliada e também em braille e no início do espetáculo o público é convidado a um tour tátil pelo cenário, conduzido pelo atores.
Ficha técnica:
Direção: Denis Gosch
Assistência de Direção: Ricardo Zigomático
Dramaturgia adaptada: Daniel Colin
Elenco: Dani Dutra, Douglas Dias, Joana Amaral e Juliana Kersting
Assessoria em LIBRAS: Joana Amaral
Assessoria em audiodescrição: Mimi Aragón (OVNI Acessibilidade Universal)
Coordenação pedagógica: Patrícia Colin
Trilha sonora original: Moysés Lopes e Alexandre Fritzen
Preparação vocal: Beto Chedid
Figurinos e adereços: Fabrízio Rodrigues
Cenário: Denis Gosch e Fabrízio Rodrigues
Iluminação: Casemiro Azevedo
Bilheteria: Simone Dornelles
Produção: Fio Produtora Cultural
Produção executiva: Débora Maier
Direção de produção: Juliana Kersting
(descrição da imagem) Na foto colorida e horizontal, Joana está à esquerda e Ju à direita, ambas na penumbra, ligeiramente iluminadas por uma luz prateada, de macacões coloridos com capuzes com orelhinhas. Joana, negra, com grandes olhos castanhos – e o esquerdo levemente pintado de branco -, de macacão marrom, bege e branco, está de perfil, da cintura para cima, e nos olha de lado, com a testa franzida e a boca entreaberta, parecendo curiosa. À direita, Ju, branca, alta e de macacão preto, cinza e branco, aparece dos joelhos para cima e meio desfocada atrás de uma cortina escura que a luz deixa quase transparente. Ju tem a boca mais ou menos aberta e estende o braço direito na direção de Joana, parecendo chamá-la. (fim da descrição) Foto: Thais Fernandes.
O que afirma quem já assistiu:
“Foi tão criativa e me senti criança outra vez, pude acompanhar a cada instante como se eu estivesse fazendo parte da história.”
Patricia Rodrigues Witt, terapeuta ocupacional, surda (texto completo em http://surdezsilencioemvoodeborboleta.com/blog/2015/07/12/me-senti-tao-integrada-nessa-peca-libras-e-audio-descricao/).
“Agradeço de coração toda a atenção dispensada a mim e à Beatriz. Com certeza este momento ficará em nossa memória, como a primeira vez em que a levei ao teatro e também a primeira vez em que assistimos a um espetáculo onde fomos verdadeiramente incluídos.”
Emanuel Noimann, funcionário público, cego.
“”Realmente fora de série! Assisti com meu irmão Claudio Roberto, que é cego e com o André Luiz, seu filho de 4 anos. Meu irmão parecia uma criança, como o seu filho. Me emocionei por vê-lo tão feliz! Quando saímos, ele falou: ‘me senti dentro do palco’.”
Cecília Quaresma, aposentada.
“Divertido demais! (…) Na fila de entrada já fiquei contente ao abrir o programa/cartaz e ver fonte ampliada… (…) Imagina as pessoas com baixa visão, que coisa bem boa poder ler um programa de espetáculo, pq ali tem uma fonte que lhes permite isso! Inclusão! Ótimo acolhimento à diversidade! Fantástico observar as crianças da plateia tentando imitar os sinais de Libras, que os atores faziam e esticando a cabecinha pra cima, acompanhando o que a audiodescrição lhes apontava, lhes chamava a atenção. (…) Se pras crianças cegas isso é fundamental pra conhecerem o ambiente, pras crianças/pais que enxergam é (…) um despertar pros outros elementos que fazem uma cena, além do que está na sua frente. Tão legal explicar no início o que é Libras e o que é Audiodescrição e pra que serve! Libras já é mais conhecida, mas AD… puxa, quantas pessoas hoje foram pra casa entendendo este recurso!”.
Márcia Ilha Marques, funcionária pública.
“Fazia tempo que eu não surpreendia tanto com um espetáculo e fiquei realmente estarrecida quando vi “É Proibido Miar”, um espetáculo que eleva a palavra “inclusivo” para outro patamar. Eu já tinha ouvido falar que tinha audiodescrição (para cegos), que tinha libras (para surdos) mas achava que essas “traduções” eram externas à obra. Tomei um susto quando vi que estava tudo dentro, com os atores agindo enquanto se descrevem e falam em libras enquanto falam com a voz. (…) É um “espetáculo infantil” só porque acontece de tarde e a história que deu base à dramaturgia é infantil, mas os adultos se deliciaram. (…) É a minha recomendação pra quem quer ver algo diferente de tudo que já se viu.”
Dedé Ribeiro, produtora cultural (texto completo em https://dederibeiro.wordpress.com/2015/07/28/todos-iguais-todos-diferentes-todos-assistindo-teatro-bom/).
“Sucesso de público em todas as sessões. Muito bom receber uma peça que incorpora em sua dramaturgia recursos de acessibilidade, a fim de democratizar o acesso à cultura.”
Simone Pedrozo da Silveira, Centro Histórico-Cultural Santa Casa.
“A riqueza e fluidez da Libras e da Audiodescrição incorporadas à dinâmica e sensibilidade teatral uniram a todos na plateia em uma apreciação integrada. (…) Um trabalho que vai marcar a trajetória do teatro infantil! (…) Não deixem de assistir!”
Lisiane Medeiros, atriz.
“É um trabalho emocionante… Vai pegando o público e cativando até o emocionante e filosófico final.”
Carlos Azevedo, iluminador.
(descrição da imagem) Na foto colorida e horizontal, Dani, Joana e Douglas estão de frente, da cintura para cima, de macacões coloridos com capuzes com orelhinhas. No meio e à frente está Joana, negra, com grandes olhos castanhos – e o esquerdo levemente pintado de branco -, de macacão marrom, bege e branco, sorrindo, com o braço esquerdo esticado para cima. Atrás dela, à esquerda, Dani, branca, de macacão laranja, pêssego e vermelho, desvia o rosto, os olhos fechados com força, as bochechas cheias e o dedo fura-bolo na frente da boca, fazendo cara de nojinho. Também atrás de Joana, à direita, Douglas, branco, de barba castanha, macacão vermelho, laranja e marrom, tapa o nariz e abre a boca, como se exclamasse: “Argh!”. Ao fundo, cortinas escuras. (fim da descrição) Foto: Thais Fernandes.
É Proibido Miar, espetáculo de teatro para crianças com audiodescrição e língua de sinais feitas pelos próprios atores.
Datas: 3 e 4 de outubro, sábado e domingo.
Hora: 16h (chegue 15 minutos antes para conferir o tour tátil pelo cenário conduzido pelo elenco).
Local: Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Av. Independência, 75). Estacionamento pago no local. Ambiente adaptado para receber também o público com deficiência física ou mobilidade reduzida.
Ingressos antecipados: R$ 20 (Livraria Bamboletras (Shopping Nova Olaria – R. General Lima e Silva, 776).
Ingressos no local (bilheteria aberta uma hora antes da apresentação): R$ 30.
Desconto: 50% para idosos, estudantes, classe artística, pessoas com deficiência e funcionários da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
Informações: fones 51 9958 0519 (Débora Maier), 51 9217 1585 (Juliana Kersting) ou e-mail producao@eproibidomiar.com.br.
Opções de transporte coletivo com parada nas proximidades do Centro Histórico-Cultural Santa Casa:
Ônibus
T9 – Transversal 9
C3 – Circular 3
510 – Auxiliadora
608 – IAPI
637 – Chácara das Pedras
Lotação
05.1 e 05.11 – Rio Branco
30.3 – Santana
50.1 e 50.11 – Auxiliadora
50.2 – IAPI
50.3 e 50.31 – Montserrat
50.61 – Guerino/ Lindoia/ Auxiliadora